O que antes eram desfalques, sérios, se transformou em ponto positivo ao fim de uma campanha vitoriosa. Com Lucas e Neymar como estrelas principais, a seleção Sub-20 sobrou no Sul-americano, sem eles, em um campeonato mundial, havia quem duvidasse da capacidade do time de Ney Franco. Aos que não acreditavam, a resposta...
As ausências que se mostravam no mínimo muito preocupantes, se revelaram uma verdadeira oportunidade para que talentos até então ofuscados por jogadores acima da média mostrassem seu valor.
Um time que, se não brilhou de maneira técnica e até teatral como tanto apreciamos, se mostrou altamente competitivo, consistente e com muitas alternativas táticas, e que nos enche de esperança para que nos próximos anos possamos enfim impor nosso protagonismo e recuperar o que por tanto tempo ostentamos: o melhor futebol do mundo.
"Acho que eles devem sair o mais rápido possível para adquirirem experiência para a Copa de 2014" - Rivaldo quando questionado sobre a saída ou não de Neymar e Ganso para o futebol europeu. (Não se esqueçam do meu aviso sobre cronologia, ligação entre os fatos, regras...)
Não sou contra, embora torça muito para que não aconteça, que nossos jogadores embarquem para o futebol europeu. O argumento de que lá estarão em contato direto e frequente com os principais jogadores do mundo e consequentemente com os prováveis adversários em uma eventual Copa do Mundo é válido.
Porém há caminhos e caminhos. Jogadores que saem muito novos, saem ainda em processo de formação e maturação de sua personalidade pessoal e profissional, processo que muitas vezes acaba interrompido pela tomada de caminhos que progridem apenas a conta bancária e fazem com que talentos se percam mundo afora.
Portanto, se nossos talentos e promessas devem sair, que seja para os grandes centros do futebol mundial, Espanha, Itália, Inglaterra, etc. que possuem todas as condições e darão sequência a formação do atleta, tornando-o muitas vezes até mais completo, caso contrário, trocar Campeonato Brasileiro e Libertadores da América por campeonato russo, ucrâniano, árabe ou sei lá mais o que, me parece apenas um ato de suícidio profissional e altruísmo para com as contas bancária de clubes e empresários.
Média de 0,83 gols por jogo. Pé direito, pé esquerdo, de cabeça, de biquinho, de bicicleta, de fora da área, lençol, caneta, carretilha...
O repertório é vasto, porém a conclusão é única: Leandro Damião joga demais. #prontofalei
É bom Pato abrir os olhos, caso contrário deixará de herança à Damião, além do ataque colorado, o ataque canarinho.
E enquanto Damião dava mais um show no Beira-Rio, na Arena da Baixada teve zagueiro jogando de centroavante e gol de cabeça de Ronaldinho Gaúcho. #bizarro
Mas a pergunta que não quer calar é: Por que Arouca não está, ou ao menos nunca foi, para a seleção ? Elias joga mais ? Me abstenho de discorrer. Fica a opinião de uma comentarista muito mais conceituado e gabaritado, especialista em futebol carioca que observou de perto mais uma bela partida do volante santista diante do Fluminense: http://oglobo.globo.com/esportes/rmp/posts/2011/08/24/por-que-arouca-nao-esta-na-selecao-400967.asp
Paro por aqui a salada de assuntos, que nada mais é do que uma analogia ao problema crônico da sociedade moderna: Pressa, correria, stress e absoluta falta de tempo.