Todo mundo tem razão. Ninguém tem razão. Todo mundo discute. Alguns julgam. O assunto alimenta a imprensa por alguns dias. E vira argumento na memória de comentaristas e torcedores. Roteiro para "polêmica" quando o assunto é futebol.
"Pau que dá em Chico não bate em Francisco", já dizia o poeta[?]. Todos conhecem o estado caótico em que vive a arbitragem do futebol brasileiro. São 47 pesos e 68 medidas pra 20 times. - TOTAL - falta de critério e despreparo regem o comportamento daqueles que detém a palavra de ordem dentro de campo. Esperar o mínimo de qualidade e bom senso é pura utopia - ingênuidade ou burrice.
Não há investimento, não há qualidade. Simples. Investimento não apenas financeiro, mas profissional, esforço na intenção de melhorar a qualidade do "existente", e não para encontrar alternativas paleativas para ajudar a incompetência com mais incompetência.
Um profissional com o mínimo de preparo teria evitado a sinuca de bico em que se encontra o STJD agora. Validar o gol de Barcos significa validar o irregular. Anular com base em interferência externa significa abrir milhares de precedentes para todas as outras partidas do campeonato e colocar a credibilidade da competição em cheque. Anular a partida, idem.
Como diria Carlos Drummond de Andrade: "E agora, José?"
JOSÉ Maria Marin - Presidente da Confederação Brasileira de Futebol |